Primeiro, vale deixar claro que um algoritmo é um passo a passo que é repetido sempre da mesma maneira. Eventualmente, há bifurcações nesse passo a passo quando você chega a um determinado resultado, e o caminho é como um organograma ou um fluxograma. O ALTOIDA se utiliza de um algoritmo matemático/computacional que vai avaliar as funções cognitivas e comparar com um banco de dados de pessoas sem desvios cognitivos.O pareamento é feito por idade, sexo, escolaridade entre outras características e condições semelhantes às do paciente que está sendo avaliado. Os dados podem mostrar resultados para diferentes funções, por exemplo, atenção, equilíbrio, tempo de resposta, memória, ou seja, são várias as possibilidades de avaliação em um sistema só. Inclusive, para facilitar a leitura, o gráfico relacionado a cada uma das funções é apresentado com o uso de cores, sendo (i) vermelho correspondente a um resultado ruim, sinalizando que pode haver algum problema, (ii) amarelo como algo a ser interpretado como sinal de alerta e (iii) verde representando um bom resultado.Óbvio que isso é um relatório, então, a interpretação do grau de importância daquele resultado específico para o paciente em questão é depois transpassada para o laudo que o profissional da saúde vai fazer em cima daquele relatório, daquela queixa, porque, às vezes, aquele achado único ou muito focado numa área específica é já esperado para um padrão de paciente. Por exemplo, se for um paciente que já tem um problema tensional de base crônica, isso vai aparecer no teste e não significa que o indivíduo tem um declínio cognitivo global.