Sim e, sobre isso, gostaria de trazer um ponto interessante: exames de rotina, ainda que sem queixas relacionadas do paciente, são bastante comuns. Por exemplo, um eletrocardiograma, exames de sangue, testagem de vários órgãos e sistemas do nosso corpo. Porém, o cérebro – que eu, como neurologista, considero o nosso órgão mais nobre – é quase sempre negligenciado. Não se pedem exames de rotina com foco direcionado à função cerebral, à exceção de exames trabalhistas, que, às vezes, dependendo da função do indivíduo, podem ser solicitados, mas normalmente não passa de algo simples, como um eletroencefalograma. Então, ter o hábito de checar rotineiramente a parte cognitiva do paciente é precioso e o exame ALTOIDA pode, perfeitamente, ser utilizado para esse fim.Inclusive, eu até gosto de citar um exemplo sobre o qual é salutar ter conhecimento. Existe um estudo relacionado à doença de Alzheimer, chamado “Nun Study”, realizado nos EUA, iniciado em 1986, em que o pesquisador David Snowdon acompanha a vida de freiras de um convento durante décadas. A pesquisa mostra o quanto é valioso, mesmo sem queixa alguma, colher os dados basais. Assim, a partir do histórico de acompanhamento, é possível perceber imediatamente qualquer manifestação de declínio das funções cognitivas. Claro que o estudo não foi realizado com o ALTOIDA, mas, hoje, o exame pode, sim, ser utilizado como uma ferramenta que ajuda nesse acompanhamento.